10 de ago. de 2013

Skate flutuante, patins a jato e outros esportes radicais do futuro já são realidade

Skate flutuante do "De Volta para o Futuro 2" já é vendido

Imagine a cena: Bob Burnquist pega o seu hoverboard e realiza uma manobra incrível na megarampa. A poucos metros dali, os atletas literalmente voam com suas bicicletas na pista de BMX. O que antes era apenas coisa de desenhos animados e filmes de ficção científica, hoje já é possível ver nas ruas de uma forma radical. E se fosse inventado um festival no estilo X Games do amanhã já saberíamos como seriam as modalidades.
O skate, por exemplo, está perto de ganhar a sua versão futurista. A fabricante de brinquedos Mattel apresentou no ano passado na New York Fair uma réplica do cobiçado hoverboard, o skate voador utilizado por Marty McFly na trilogia De Volta para o Futuro (e sonho de consumo de nove entre dez adolescentes que cresceram vendo os filmes nos anos 80 e 90). O produto custa cerca de R$ 270.
O transporte urbano radical, entretanto, ainda não deve servir para competições, já que o fabricante afirma que ele em vez de voar deve apenas planar. Mas já é o início de uma revolução que pode culminar no tão sonhado skate voador.
Uma outra modalidade do X Games já pode viver o futuro. Os patins a jato, como os usados pelo Papa-Léguas para fugir do Coyote, já existem. Com o nome de Spnkix, eles têm um motor de 85 w de potência e chegam a atingir 12 km/h. O preço: R$ 1.800,00 (no site da empresa nos Estados Unidos). O Skataz, outro modelo semelhante, chega a ser mais potente, com um motor de 350 w, mas a venda ainda não foi anunciada.
O professor de patinação inline Robson Corvo, de 41 anos, que conheceu a modalidade no Ibirapuera, descartou a ideia de usar patins motorizados. "Meu esporte é o meu corpo, quem deve usar motor é o Coyote e não o Papa-Léguas", irrita-se Corvo. "Como descer uma rampa com aparelho pesado no pé, sendo que de patins, sem motor, apenas com a força física, você pode atingir uma velocidade ainda maior?", questiona.
Outro objeto futurista, que é chamado de jet ski voador, já está em operação no Brasil. Trata-se do Flyboard, um objeto criado pelo francês Franky Zapatta em 2011, que é rebocado por um jet ski e que voa propulsionado a partir de jatos d'água. Lançado no ano passado, ele custa cerca de R$ 35 mil.

Apesar de ter virado hit na Europa no último verão devido sua inovação e possibilidades de manobras como loopings, no Brasil a Capitania dos Portos proibiu a prática nas praias, por se tratar, na visão da Marinha, de um reboque de jet ski, o que pela atual legislação é proibido.

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