18 de ago. de 2013

MOCIDADE ITAQUERENSE AVANÇA NA COPA VETERANOS NO CEU JAMBEIRO

1 X 0 FOI O RESULTADO  A FAVOR DO CONFRONTO ENTRE MOCIDADE ITAQUERENSE E MASTER G1 DA CIDADES TIRADENTES, ASSIM AVANÇANDO PARA A PRÓXIMA FASE DA COPA VETERANO DO CÉU JAMBEIRO

PEDRINHO E NERES
MOCIDADE ITAQUERENSE


SALVADOR (SALVA)- TECNICO
 DO MOCIDADE SEM LIMITIS

BORIS-GOLEIRO


LEANDRO SAPATINHO,TESTA,LEZEL E DELEY

14 de ago. de 2013

Taxista transforma veículo em boate sobre quatro rodas no Rio

Guilherme Von Doellinger sempre teve o sonho de ser dono de discoteca.
Valor da corrida no 'discotáxi' é a mesma da cobrada por um táxi comum.

Quem passa pela rua e vê o táxi de Guilherme Von Doellinger se surpreende. O sonho de virar dono de boate fez o taxista transformar o ambiente de seu carro de trabalho e criar um "discotáxi". "Meu sonho era ter uma boate, mas não pude botar na rua, botei onde eu pude", conta Von Doellinger, que trabalha há 25 anos com iluminação e discotecagem.
Pelo preço de uma corrida normal, o taxista oferece aos passageiros uma viagem musicalmente diferente. "Nos cinco segundos que a gente tem para avaliar o passageiro, tento buscar uma característica para implementar um estilo musical pra ele", diz.
Para não ter problema de curto-circuito, a iluminação é controlada por fusíveis, oferecendo mais segurança e conforto aos passageiros. "Diante da minha experiência como profissional de luz e boate, acabei conseguindo formatar uma coisa bem sucinta e legal dentro do carro", afirma. Toda a estrutura foi construída sem descaracterizar o veículo.

Ao redor do mundo existem outros "discotáxis". Os mais famosos são encontrados em Miami, Amsterdã e Dublin.
O carro também conta com uma câmera fotográfica instalada para registrar imagens dos passageiros. Ao todo, são tiradas mais de 200 fotos por dia, que depois são divulgadas na "fanpage" do táxi. "A página no Facebook está com mais de mil curtidas, mas o importante é o feedback que os passageiros dão na hora. A proposta é bem consolidada para formatar a qualidade do serviço", conta.

Apesar da inovação ser um grande diferencial, o taxista afirma que a interação entre ele e os passageiros é o que faz a diferença de um bom serviço. "O mais importante disso tudo é tentar deixar o passageiro o mais relaxado possível", acredita.
O taxista conta que há dez anos a atriz Fernanda Montenegro "experimentou" o veículo e gostou muito da caracterização do carro. Já a atriz Guta Stresser pediu para o taxista dar duas voltas na Lagoa Rodrigo de Freitas para curtir mais o ambiente e as músicas, conta Von Doellinger.
Segundo ele, quando entram no carro, os clientes ficam admirados com os efeitos. O taxista conta que a empolgação é tanta que já teve cliente que quis contratar o serviço dele para instalar a iluminação no próprio carro.

10 de ago. de 2013

Review: Chromecast simplifica o modo de se assistir a 'vídeos web' na TV

Chromecast no Brasil (Foto: TechTudo/Allan Melo)

O Chromecast, o gadget do Google que compartilha filmes e conteúdo da web direto para TVs chegou ao mercado no final de julho. O TechTudo conseguiu uma unidade para os testes e você já pode conferir o que achamos da grande novidade da companhia de Mountain View para o mundo de streaming sem fio para grande tela.Design
Com tamanho bem enxuto, cara e jeito de um pen drive, o Chromecast tem um conector HDMI e um outro microUSB. Ao ser conectado à TV, uma luz led indica que o gadget está ligado. Veja o "unboxing" feito pelo Instagram da caixa do "cast", como ele também é conhecido. 


Skate flutuante, patins a jato e outros esportes radicais do futuro já são realidade

Skate flutuante do "De Volta para o Futuro 2" já é vendido

Imagine a cena: Bob Burnquist pega o seu hoverboard e realiza uma manobra incrível na megarampa. A poucos metros dali, os atletas literalmente voam com suas bicicletas na pista de BMX. O que antes era apenas coisa de desenhos animados e filmes de ficção científica, hoje já é possível ver nas ruas de uma forma radical. E se fosse inventado um festival no estilo X Games do amanhã já saberíamos como seriam as modalidades.
O skate, por exemplo, está perto de ganhar a sua versão futurista. A fabricante de brinquedos Mattel apresentou no ano passado na New York Fair uma réplica do cobiçado hoverboard, o skate voador utilizado por Marty McFly na trilogia De Volta para o Futuro (e sonho de consumo de nove entre dez adolescentes que cresceram vendo os filmes nos anos 80 e 90). O produto custa cerca de R$ 270.
O transporte urbano radical, entretanto, ainda não deve servir para competições, já que o fabricante afirma que ele em vez de voar deve apenas planar. Mas já é o início de uma revolução que pode culminar no tão sonhado skate voador.
Uma outra modalidade do X Games já pode viver o futuro. Os patins a jato, como os usados pelo Papa-Léguas para fugir do Coyote, já existem. Com o nome de Spnkix, eles têm um motor de 85 w de potência e chegam a atingir 12 km/h. O preço: R$ 1.800,00 (no site da empresa nos Estados Unidos). O Skataz, outro modelo semelhante, chega a ser mais potente, com um motor de 350 w, mas a venda ainda não foi anunciada.
O professor de patinação inline Robson Corvo, de 41 anos, que conheceu a modalidade no Ibirapuera, descartou a ideia de usar patins motorizados. "Meu esporte é o meu corpo, quem deve usar motor é o Coyote e não o Papa-Léguas", irrita-se Corvo. "Como descer uma rampa com aparelho pesado no pé, sendo que de patins, sem motor, apenas com a força física, você pode atingir uma velocidade ainda maior?", questiona.
Outro objeto futurista, que é chamado de jet ski voador, já está em operação no Brasil. Trata-se do Flyboard, um objeto criado pelo francês Franky Zapatta em 2011, que é rebocado por um jet ski e que voa propulsionado a partir de jatos d'água. Lançado no ano passado, ele custa cerca de R$ 35 mil.

Apesar de ter virado hit na Europa no último verão devido sua inovação e possibilidades de manobras como loopings, no Brasil a Capitania dos Portos proibiu a prática nas praias, por se tratar, na visão da Marinha, de um reboque de jet ski, o que pela atual legislação é proibido.

8 de ago. de 2013

MTV terá noite de gala do RAP NACIONAL com série de shows ao vivo

Dia 22 de agosto, a MTV Brasil será inteira feita da música negra brasileira. A emissora realizará uma programação com uma série de shows ao vivo e abertos ao público, documentários temáticos e homenagens aos clássicos do gênero. É o ‘Especial Yo! MTV’!
Dando continuidade ao tom de celebração que conduz a MTV Brasil aos seus últimos dias, o espetáculo será comandado pela VJ Pathy DeJesus ao lado dos antigos apresentadores do Yo!, como KL Jay, Thaíde, Primo Preto e P-Funk, com a trajetória do primeiro programa dedicado exclusivamente ao rap no Brasil sendo contada através de um documentário com depoimentos de quem fez e segue fazendo o movimento hip hop acontecer.
A programação irá explorar o acervo da MTV Brasil com a exibição de clipes encomendados pelos próprios rappers e arquivos históricos que vão desde a partida de basquete entre Rappin Hood e Sabotage ao show que reuniu dezenas de milhares de pessoas no Anhangabaú, São Paulo, em 1995, celebrando os 300 anos de Zumbi dos Palmares.
Além das apresentações de grandes nomes do rap nacional como Edi Rock, Rappin Hood, Dexter, Sandrão, Negra Li, Thaíde, entre outros, o ‘Especial Yo! MTV’ irá contemplar a música negra com um show do ícone Tony Tornado e a participação de Paula Lima.
O tom de homenagem será reforçado com a reunião dos músicos que participaram do disco ‘Rap É Compromisso’, de Sabotage, como Sandrão, Negra Li, Zé Gonzales e Sombra, com seus filhos Wanderson Sabotinha e Tamires. Rael eEmicida também formarão uma dupla para cantar músicas novas e homenagear Tim Maia e Cassiano.
A programação começa à 0h da quinta-feira (22), com transmissão ao vivo dos shows a partir das 17h.
RAP NOTA
Veja abaixo as atrações confirmadas:
Edi Rock
O integrante dos Racionais MC’s e autor de ‘Negro Drama’ acaba de lançar seu disco de estreia solo ‘Contra Nós Ninguém Será’ com diversas participações da música ‘black’. Para o Especial Yo!, o rapper prepara uma apresentação com banda, DJ e uma série de convidados que estiveram no novo trabalho, além de clássicos do Racionais.
Dexter
O Oitavo Anjo comemora em 2013 seus dois anos de liberdade, e subirá ao palco do Especial Yo! para apresentar clássicos que o consagraram no cenário do rap nacional, como ‘Oitavo Anjo’ e ‘Saudades Mil’, além de mostrar música nova. Dexter também irá receber em seu show um ícone de raíz do rap nacional: Sharylaine.
Tony Tornado e Paula Lima
O mestre Tony Tornado, um dos introdutores da soul music no Brasil, será reverenciado no ‘Especial Yo! MTV’ e apresentará canções históricas de sua discografia com participação da cantora Paula Lima.
Rap É Compromisso – Tributo a Sabotage
Há 12 anos era lançado o disco de estreia de um gênio do rap nacional. Sabotage não estará ao vivo no ‘Especial Yo!’ mas será bem representado pelos que estiveram em estúdio com ele durante a gravação de ‘Rap É Compromisso’. O show em sua homenagem terá a participação de Sandrão (RZO), Negra Li, Zé Gonzales, Sombra, e seus filhos Wanderson Sabotinha e Tamires. Black Alien, Rappin Hood, Helião (RZO) e todos os demais convidados ainda darão seus depoimentos sobre os bastidores de ‘Rap É Compromisso’ num documentário.
Rappin Hood
Esse dispensa explicação. Rappin Hood se apresentará nos estúdios da MTV abarrotados por fãs de rap. O paulista prepara para 2013 o lançamento de seu novo disco que colocará fim a um hiato de estúdio de mais de oito anos, e entre faixas consagradas como ‘Us Guerrero’ e ‘Rap Du Bom’, irá apresentar música inédita.
Sandrão
O braço do Wu Tang Clan no Brasil e líder do RZO ao lado de Helião é presença confirmada no ‘Especial Yo!’. Além de participar da homenagem ao Sabotage, de quem foi um dos padrinhos, Sandrão prepara um repertório com músicas inéditas de seus próximos trabalhos.
Thaíde e KL Jay
A dupla de antigos VJs do ‘Yo MTV!’ se unirá no espaço dedicado à ‘black music’. KL Jay irá comandar as pickups dos estúdios da MTV soltando o som do baile, a música dançante, o espírito do ‘Soul Train’ anos 70! A chegada de Thaíde irá celebrar os primórdios do rap nacional ao som de ‘Sr. Tempo Bom’, sua parceria com DJ Hum.
Rael e Emicida
Clássicos da soul music brasileira como Tim Maia e Cassiano estarão no repertório da união de Rael e sua banda com Emicida. A dupla do Laboratório Fantasma irá apresentar ainda músicas de seus novos trabalhos solos.

fonte rapnacional.com.br

7 de ago. de 2013

Sem meias palavras, Zeca Pagodinho celebra 30 anos de carreira e decreta que a simplicidade é a alma do negócio


por PEDRO HENRIQUE ARAÚJO
Mais de uma hora e meia antes do horário marcado, Zeca Pagodinho aparece. Apressado, anda de um lado para o outro na sala reservada de uma tradicional churrascaria da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Atento aos três celulares, fala com a família, amigos e tenta encontrar o cantor e compositor João Bosco para descolar um remédio para a garganta. Sapatos brancos, calça jeans e uma camisa polo listrada escondem a barriga avançada pela dieta e a tatuagem de Cosme e Damião no lado esquerdo do peito. Zeca é ícone da simplicidade e generosidade embutidas na alma do brasileiro.
A imagem se cristalizou no começo deste ano, depois que foi visto com seu quadriciclo resgatando vítimas dos deslizamentos ocorridos em Xerém, cidade onde tem casa, na Baixada Fluminense. Ele, que celebra 30 anos de carreira com um projeto gravado pelo canal Multishow, é assim: despachado e acostumado a ser abordado pelos fãs como se fosse um cara da família. “Tinha gente que falava que eu não completaria 30 anos de vida, imagina de carreira”, comenta. No bate-papo a seguir, o sambista fala da longevidade da carreira, da relação com a cerveja e de como foi se tornar um herói improvável na comunidade onde vive.
Quando você começou, em 1983, achou que ia virar o Zeca Pagodinho que é hoje?
A gente nunca acha nada. Todo artista que é verdadeiramente um artista bem-sucedido nunca imagina isso. Ele é artista porque nasceu com isso. É uma coisa que dá nele, ele nasceu com isso. Isso não se faz. Você não chega em uma loja e diz: “Me dá uma estrela”.
O que mudou em você nesses 30 anos?
Muita coisa, né? Fiquei mais velho, meu cabelo tá branco. E a gente fica mais maduro, vai aprendendo as coisas.
Tem o costume de chegar em casa, abrir uma cerveja e se sentar para ver televisão?
Eu faço isso direto. Eu chego em casa às 5h da tarde. Boto um isoporzinho aqui [aponta para o lado esquerdo], pego uma bandeja com dez copos ou doze, porque em cada cerveja eu troco o copo. Aí fico ali, vejo a novela, o Jornal Nacional e depois vou dormir.
Mas você troca o copo por quê?
Eu sou bebedor de cerveja, não sou pau-d’água, porra! A espuma da cerveja antiga estraga a cerveja nova. Aquela espuminha que fica aqui [mostra a borda do copo], quando você abre a cerveja novinha que bota, ela dá um choque aqui. Aí você pega um copo limpinho, deita a criança assim, ó [ faz o gesto como se estivesse servindo a cerveja]. Quando faz aquelas bolinhas igual a água mineral, eu falo ‘Eita, São Jorge’, aí boto um copinho pra ele também.
No Jornal Meia Hora de hoje a notícia era “O Zeca não está bebendo”...
Pois é...
Por que você acha que tantas pessoas se preocupam se você bebe ou não?
Eu acho isso desperdício de conversa, papo tão furado. Rapaz, assim como tantas pessoas se preocupam com quem casou, quem descasou, quem tá com quem. Eu acho que tem muito mais coisa pra gente falar, tanta prioridade pra gente falar. Coisa boa pra comentar. Eu não sei para onde o povo tá indo. É um tal de “Você viu o Big Brother? Ah, porque aquela mulher é uma safada, porque a outra é aquilo” e o país na lama, afundando dia após dia.
Literalmente, certo? Lá em Xerém, no início do ano, foi um bom exemplo disso...
Pois é.
Você acha que no ano que vem você terá de pegar o quadriciclo de novo e fazer algo por causa de enchentes na região?
Ah, se Deus puder me poupar de ver o que eu vi. Eu não quero mais ver isso, não. É muito triste você não poder fazer nada.
Nos últimos anos essa cena se tornou comum no estado do Rio de Janeiro e em todos os anos se fala sobre uma medida de prevenção para o ano seguinte. Quando você acha que vai acontecer?
Pra onde está indo o mundo, cara? As pessoas roubam de quem está sem nada. Será que acabou, será que Deus não existe? O que tá havendo?
Mesmo durante o desastre, algumas pessoas, e parte da imprensa, estavam mais preocupadas em mostrar sua foto no quadriciclo do que em fazer alguma coisa diante da situação.
E só foram lá porque me encontraram lá no meio [onde a situação era mais perigosa]. Eu disse “Eu converso, mas se vocês forem lá. Não vai ficar na praça de galochinha no pé, não. Vocês vão lá em cima comigo”. Aí os helicópteros foram todos para onde eu estava mostrando. Eu falei: “Aqui que é o veneno, não é ali, não. Ali só tem água. Aqui tem gente na lama, um puxando o outro, é isso que vocês têm que ver”.
E na prática, o que você fez?
A primeira coisa foi levar a imprensa pra lá, porque onde a imprensa tá, nego fica com medo. Mas é complicado, o ser humano é muito complicado. É gente ficando rica com a desgraça dos outros. Rapaz, você não faz ideia da imundície que é isso. Os caras roubam doação. Você precisa saber até quem você coloca para trabalhar na doação, porque se bobear, nego troca o sapato. Tem gente que entra cinco vezes na fila da cesta básica. Bota o carro ali no canto e bota cinco da família para receber. E ainda tem uma meia dúzia de babaca que vem falar: “Ah, o Zeca quer aparecer”. Porra, eu apareço o ano inteiro!
E se bobear até vendem as doações depois...
Se bobear? Vendem, tem gente que é dono de tendinha. Que covardia, cara. Eu fico surpreso com essas coisas. E os políticos tudo ali, engomadinhos. “Não, nós estamos aí...” Tá porra nenhuma, mentira. Eu tô lá, eu tô vendo.
Mas você acha que é o ser humano que ficou pior?
Sei lá o que que é.
É a primeira vez que você usa o sítio de Xerém para abrigar pessoas que perderam a casa?
Eu abro a casa duas vezes por ano para distribuir cesta básica. Agora não mais, porque eu já cadastrei quem realmente precisa.
Como você acha que o Rio vai se preparar daqui até 2014 para a Copa do Mundo?
Casa de papel. Faz hoje e derruba amanhã. Você viu a Vila do Pan? Nem pra invasão nego quer aquilo. Nego nem invadiu aquela porra.
Então daqui até 2014 o Rio terá várias casas de papel?
Eu não sei, cara. Não sei como é que o Rio vai receber esse povo todo, não. Vai virar uma zona. Eu não quero ir pra cidade [Centro] nunca mais. Eu tenho pavor de engarrafamento, imagina como vai ficar um inferno. Vai virar um inferno isso aí, cara.
Mas você pretende ver os jogos?
Ah, eu gosto dessa farra de mundial. Mas assim, assistir aos jogos todo domingo e quarta-feira, eu nem vejo. E quando o Brasil sai, eu não vejo mais. Será que eu vou ver muito ou será só o início?
Mudando de assunto,tem em uma questão pertinente sobre a descriminalização da maconha. O Uruguai legalizou, controladamente, a droga, e no Brasil o tema ainda é um grande tabu. Qual sua opinião?
Deixa quem quiser fumar. Cada um tem que viver a sua vida, cada um tem que dar seu jeito. Quem quiser fumar que fume, quem quiser beber que beba. Só não pode aporrinhar o alheio.
O que você acha da Lei Seca?
Muita gente reclama dos critérios, mas desde que começou eu nunca mais vi gente morta aqui [na Avenida Armando Lombardi, na Barra da Tijuca]. Todo fim de semana era carro no poste. Meus filhos perderam uns três amigos aí. Uma garotada que pega uma BMW do pai, teve um que o motor voou a 100 metros de onde ele bateu. Pra que andar assim? Antigamente os carros eram fusquinha, não tinham essa potência toda. Eu dei carro aos meus filhos, mas deixei claro. Disse: “Ó, se fizer merda, vai pagar. Não vem com palhaçada pra cá, não. O certo é o certo. Pega teu carro, enche de mulher e vai passear, não vai ficar dando cavalinho de pau, correndo igual a um bobão aí”. Até parece que meu dinheiro é pra isso.
E as fiscalizações parecem funcionar...
Se o guarda vier me falar: “Ah, Zeca, o seu filho”. Eu digo: “Se meu filho passar aí bêbado, mete ele em cana e toma a carteira dele”.
E você dirige?
Dirijo, mas não quero mais dirigir, porque prefiro beber. E ainda tem estacionamento, trânsito. Eu pego um táxi, se tiver um engarrafamento, olho pro lado. Se tiver um botequim, desço pra beber, ligo pra casa e digo: “Ô, só vou pra casa quando acabar o trânsito”.

5 de ago. de 2013

Com Marcelo D2, Rappin Hood, De Leve, Projota e Flora Matos, RAP domina o Esquenta!

No último domingo (4), foi ao ar o episódio do programa “Esquenta!”, da Rede Globo, apresentado pela Regina Casé, com as participações de vários nomes do RAP Brasileiro: Marcelo D2, Rappin’ Hood, De Leve, Projota e Flora Matos.
Além de cantarem alguns de seus sons, os rappers trocaram algumas ideias, especialmente sobre a relação do gênero com o Samba, representado no programa por nomes como Péricles e Arlindo Cruz. “É como se o Samba fosse um irmão mais velho”, comentou Rappin’ Hood. Rolou até batalha de rimas entre os gêneros!
Ainda deu tempo para o Projota explicar os “RAPs de mina”: “É quando a gente fala ‘fazer um RAP de amor, fazer um RAP romântico’. Foi pegando e ‘aí, fiz um RAP de mina essa semana, D2′”; e para o De Leve, ex-integrante do Quinto Andar, explicar o seu afastamento: “Meu filho nasceu fazem 5 anos e meu filho é autista [...] Tive que dar atenção integral ao meu filho”.
Se você pensa que só teve homem, está enganado. Embora tenha predominância masculina, há muito tempo o RAP tem aberto suas portas para as mulheres e elas têm conquistado seu espaço com muita garra e talento. Flora Matos é uma das grandes representantes e representou no palco com uma nova versão da música ”Pretin”; a rapper ainda questionou a inexistência de uma nova versão de RAP: o de “mina pra mina”.
“Eu acho interessante, acho legal, positivo ter e é uma maneira de fazer os caras respeitarem isso também. ["Se é amor, é amor", comentou D2] Né, é amor e o preconceito acaba aí”, concluiu ela antes de cantar.

fonte rapnacional.com.br

ADT #49

MIXTAPE ESSENCIAL SAMBA ROCK (A GRANDE FAMÍLIA) REGISTRA A EXPANSÃO DO SAMBA ROCK DENTRO DA CULTURA MUSICAL BRASILEIRA. DJ KING APRESENTA A TRILHA SONORA QUE É TENDENCIA EM TODO O BRASIL, POR SEUS TOCA-DISCOS.